TRABALHO DE DESENVOLVIMENTO DOS GOLPES BÁCISOS:
- Aula experimental para avaliar as condições do aluno.
- Identificando a mecânica do aluno.
- Trabalho de conhecimento da quadra e forma de jogo.
- Conhecendo as empunhaduras utilizadas no jogo.
- Trabalhando o movimento inicial com adaptação por etapas.
- Execussão dos golpes básicos na aula.
GOLPES BÁSICOS: Informações simples.
- FOREHAND: Golpe de direita utilizado geralmente com uma mão.
- BACKHAND: Golpe de esquerda c/ uma ou duas mãos.
- VOLEIO: Golpe realizado junto a rede, contato direto com a bola sem deixar a mesma cair no chão.
- SAQUE: Golpe executado no fundo da quadra, específico para iniciar o ponto. Por cima da cabeça.
- LOB: Golpe realizado junto a rede onde o adversário tentará o golpe por cima de sua cabeça para cair no fundo da quadra, caso consiga interseptar a jogada será executado um SMACH.
- SLICE: Golpe onde deverá cortar a bola de cima para baixo. Com a face da raquete aberta com relação a rede de jogo.
- DRILLS: Diversificação dos golpes em jogo. Para avaliar o grau de desenvolvimento do aluno.
- TÁTICA: Trabalho de acompanhamento dos alunos com grau de domínio que permite trabalhar algumas jogadas e finalizações de situação de jogo. Treinos diversificado.
- DISPUTA DE PONTOS: Durante a disputa de pontos, o professor observa a regularidade juntamente com o domínio técnico. E o nível de conclusões das jogadas.
- DESENVOLVIMENTO: Alguns treinamentos tem a finalidade de dimensionar o grau de crescimento técnico e tático dos alunos em atividades, Para tanto se faz necessário o aluno ser frequente as aulas durante o período de treinamento.
FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO: Plano de desenvolvimento é uma ferramenta que informa através de gráficos o desempenho do aluno em etapas programadas pelo professor. Cada aluno deve solicitar a ferramenta para acompanhar seus treinos.
Técnicas de Melhoramento do Serviço - saque
• PREPARAÇÃO
1. Ritual antes do serviço
2. Toma tempo antes de iniciar o serviço
3. Objetivo claro para o serviço
• EQUILÍBRIO
1. Ao iniciar o serviço
2. No ponto de contato
3. No movimento dos pés
4. Durante o acompanhamento
• ELEVAÇÃO DA BOLA
1. Regularidade
2. Altura (demasiada alta ou baixa)
3. Movimento do braço que eleva a bola em relação ao corpo (lado a lado/
adiante ou trás)
4. Ação do braço de lançamento
• PONTO DE CONTATO
1. Elevação da bola
2. Visão da bola
3. Distensão do braço
• MOVIMENTO DA RAQUETE P/O GOLPE
1. Movimento continuo sem parada
2. Velocidade da ação do braço
3. Aceleração da raquete
4. Transferência do peso do corpo
5. Uso de todo o corpo p/produzir potência
6. Giro dos ombros
7. Flexão das pernas
8. Cabeça da raquete alta no ponto de impacto
9. Aceleração a munheca (pronação)
• DIREÇÃO E EFEITOS NO SERVIÇO
1. Chapado (aberto/fechado)
2. Liftado (aberto e fechado)
3. American Twist (aberto e fechado)
4. Profundidade
• TIPO GERAL
1. Como arma ofensiva
2. Variedade de serviços
3. Camuflagem
4. Segundo serviço
Como Melhorar Seus Golpes
• PREPARAÇÃO
1. Preparação geral
2. Amplitude, velocidade e forma do gesto preparar.
3. Antecipação
4. Raquete em relação c/a bola (alta/baixa)
5. Distância da raquete ao corpo
6. Percepção e juízo da distância e altura da bola (atenção seletiva)
7. Jogo de pernas
8. Importância do giro de ombro
9. Velocidade do giro de ombro
• PONTO DE CONTATO
1. Com relação ao corpo
2. Posição da cabeça da raquete
3. Intensidade de top spin e back spin
4. Contato da bola no ponto mais alto do rebote
5. Profundidade (potência – baixa, média e alta)
6. Transferência de peso do corpo
7. Contato da bola na subida
8. Jogo de pernas (colocação)
• TERMINAÇÃO
1. Ritimo e trajetória da raquete
2. Momentum (angular/linear)
3. Utilização do braço (esquerdo/direito)
4. Acompanhamento (longitude)
5. Jogo de pernas (recuperação)
• EQUILÍBRIO
1. Split step
2. Jogo de pernas (1º passo, passo lateral, passo curto, para trás)
3. Posição baixa até o ponto de contato
4. Importância da flexão das pernas
5. Equilíbrio ao golpear a bola
6. Equilíbrio durante o golpe
7. Pré-estriramento e torsão
• MOVIMENTO DA RAQUETE P/O GOLPE
1. Como uma arma potencial
2. Velocidade da raquete
3. Variedade de golpes
4. Golpear “atravessando” a bola
5. Rotação dos ombros
Dica da Atenção Visual
A visão é considerada como nossa "rainha dos sentidos", pois, confiamos nela mais do que os nossos outros sentidos durante a realização de uma tarefa qualquer. O tenista deve saber focar sua atenção visual seletivamente durante uma partida. Essa atenção visual seletiva refere-se ao fato de que o jogador deve angular sua visão ao comportamento do deslocamento do adversário na quadra e a trajetória da bola. Observando atentamente o comportamento do adversário na quadra, podem-se antecipar seus movimentos e/ou arriscar em algumas jogadas mais ousadas. Na questão da trajetória da bola, a mesma não precisa ser observada visualmente em 100%. O importante é focar a visão nos últimos 50% da trajetória final da bola. Isso é conseguido através de um treinamento de atenção visual seletiva.
Dica Do Direcionamento Manual
O direcionamento manual do movimento, objetivando a precisão da jogada, é extremamente complexo e dependente da sensibilidade do tenista (controle). Inicialmente, parece fácil empunhar uma raquete e sair por aí rebatendo bolas. Na verdade, tal tarefa exige "precisão espacial". Por exemplo, para rebater uma bola, você precisa saber onde a bola se encontra no espaço, o tempo que ela leva para chegar próxima a sua mão, preparar-se para o golpe, posicionar sua raquete e então rebatê-la. Outro aspecto do direcionamento manual que também é importante, no que tange a precisão, é o contato raquete-bola e a força empregada. Por exemplo, a realização de um topspin impõe uma velocidade de rotação na bola que influirá na direção e no ponto de queda da bola dentro da quadra do adversário. Situação esta que, quanto mais treinada, melhor tende a ser efetuada com precisão. Costumo comparar essa situação com o golfe. No golfe, parece fácil sair realizando um swing e bater a bola estática no chão. Mas, não é para os principiantes. Mesmo jogadores de golfe mais adiantados que conseguem bater com facilidade na bola, acabam na maioria das vezes falhando quanto ao seu direcionamento no campo. O direcionamento manual pode ser mais bem entendido quando explicamos a diferença entre habilidade motora fina e habilidade motora global. A tarefa de segurar uma caneta e escrever uma carta consiste em uma habilidade motora fina, devido a requerer um controle mais rigoroso na precisão de nossa mão e dedos durante o movimento. Já, as habilidades motoras globais estão relacionadas com tarefas ao qual a precisão fica para um segundo plano e envolvem grandes grupos musculares na execução, entre muitas: pular, saltar, correr, etc. Assim, o direcionamento manual no tênis é considerado como uma habilidade motora fina que exige do jogador uma grande sensibilidade de controle do movimento.
Dicas do Saque
Posicionamento: De lado, ombros e raquete apontados para a área do saque, pés afastados.
Levantamento: (toss) Controlar o braço que levanta a bola. Manter o braço estendido com a mão apontando para a bola até o momento do impacto.
Ponto de impacto: Após o levantamento, o ponto ideal é aquele em que a bola para de subir. É importante transferir o peso para frente, flexionando os joelhos e usando o abdome.
Terminação: Após o impacto, girar os ombros levantando a raquete para o lado oposto do ombro, lembrando sempre de se reposicionar, para continuar a disputa pelo ponto.
Lance a Bola à Frente do Corpo
No lançamento da bola (toss), procure colocá-la em um ponto a sua frente. Isso obrigará você a "buscar" a bola, estendendo os joelhos, quadril e cotovelo. Desta forma você vai utilizar todo o corpo para sacar, diminuindo a responsabilidade do cotovelo/antebraço na execução do saque. Se você lançar a bola acima de sua cabeça, não poderá utilizar todo o corpo e acabará sacando "só com o braço".
Dicas das Empunharuas
Não podemos ser radical e afirmar que esta ou aquela é a melhor empunhadura, pois cada jogador deverá achar a que mais lhe agrade, desde que esta possa fazer com que seu jogo continue a evoluir e não lhe cause nenhum problema físico. Vou tentar agora ajudar a todos que possuem essa dúvida com algumas dicas sobre as principais empunhaduras. a) Eastern - é a mais utilizada por jogadores amadores, pois com elas podemos Ter um bom controle de todos os golpes de direita no fundo e na rede. b) Eastern de Esquerda - normalmente usada por jogadores que utilizam esquerda com uma mão. c) Continental - empunhadura clássica, ótima para saques e voleios. d) Western - muito usada por jogadores que utilizam muito top spin. e) Semi-western - empunhadura intermediária entre eastern e western.
Empunhaduras
Dicas da Posição de Espera
Posição de espera (ou inicial), tão importante quanto todos os outros golpes e, tão esquecida por todos. Com exceção do saque, todos os golpes e deslocamentos em quadra partem da posição de espera. Vamos a ela: a) Cabeça - sempre alta com o olhar direcionado para a bola. b) Mãos - sempre a frente do corpo, com a mão não dominante apoiando a raquete para ajudar no equilíbrio e nas trocas de empunhaduras. c) Pernas - separadas confortavelmente e ligeiramente inclinadas. d) Tronco - ligeiramente inclinado para frente, transferindo o peso para a ponta dos pés.
Dica da Pegada
Direita, ou "forehand": mantenha os cotovelos ligeiramente à frente do corpo; apóie o coração da raquete sobre a extensão do dedo indicador da mão esquerda; em seguida, segure o cabo da raquete com a mão direita, como se estivesse cumprimentando alguém; esta é, também, a "posição de espera", no fundo da quadra, que você deve adotar para definir de qual lado vai bater a bola.
Dica do Seu Braço
A melhor forma de jogar é com o cotovelo mais próximo do corpo. Coloque uma bola em baixo do braço com o qual o tenista empunha a raquete e faça-o bater algumas bolas afins de que ele se familiarize com este novo estilo, que passa a exigir maior impulsão de corpo, do que apenas de braço. Usando topspin Use um pouco de "topspin" nas devoluções de "forehand”, se você insistir em praticá-lo nos treinos e jogos, em menos de dois meses já se sentirá confiante.
Dica de Como Obter Precisão
Quem dirige a bola é a direção do alinhamento dos ombros. Esta observação é válida para todos os golpes (saque, "drives", voleios, "smash", curtas). É uma advertência para que você evite dirigir a bola com a ajuda de torções de pulso.
Dica da Rebatida em Movimento
Numa bola em que o adversário atacou fortemente sua direita, obrigando-o a bater correndo, é imprescindível que você esteja com o pé direito na frente no momento de golpear a bola, a fim de que lhe seja possível executar o "follow-through" (seguimento da batida); ou seja, somente com o corpo quase de frente para o adversário é que lhe será possível impulsionar o braço para frente, terminando o movimento da raquete de maneira idêntica ao do final da tacada forte de um jogador de golfe, isto é, com a raquete por cima de seu ombro esquerdo e quase atrás de suas costas.
Dica do Golpe de Fundo da Quadra
(Ground Strokes)
1. Executar o contato raquete-bola à frente do corpo
Esta é uma das dicas mais comuns entre os professores de tênis, mas vamos entender as vantagens:
Facilita a transferência do peso do corpo sobre a bola. Isso diminui a sobrecarga, principalmente sobre o conjunto cotovelo/antebraço;
Facilita uma ampla terminação (follow-through) do golpe, evitando as intensas contrações musculares causadas pelas desacelerações bruscas;
Aumenta a liberdade para golpear a bola na cruzada sem a utilização exagerada do punho. Quando o contato é atrasado, a bola tende a sair na paralela.
2. Antecipar a preparação (backswing)
Os golpes típicos do fundo de quadra - direita (forehand) e esquerda (backhand) - devem seguir a seguinte ordem de movimento:
preparação;
passos de ajuste;
terminação.
No momento em que a bola tocar a sua quadra, procure já ter finalizado a preparação. Com isso você terá mais tempo para ajustar a posição de seu corpo em relação à bola, evitando o contato atrasado que, como já vimos anteriormente, pode causar lesões.
Aumente a Terminação
(Follow-Through)
Todos os golpes do tênis possuem três fases: 1) fase de aceleração da raquete; 2) contato raquete-bola; e 3) fase de desaceleração da raquete. Independente do efeito com que você bate na bola procure sempre fazer uma terminação bem ampla. Assim você terá mais tempo para desacelerar a raquete suavemente, sobrecarregando menos o cotovelo/antebraço.
Terminação Ampla
Se você for destro, procure sacar da direita para a esquerda, assim sua terminação será mais ampla. Os canhotos, obviamente, devem sacar da esquerda para a direita. Portanto, durante a execução do saque, seu braço dominante (que segura a raquete) deve cruzar o tronco. Se isso não acontecer, além de ter de desacelerar bruscamente a raquete, você terá de flexionar o punho (snapp) com grande amplitude. Esses dois movimentos são altamente lesivos.
Aumente o Tempo de Contato Raquete Bola
Aumentando o tempo de contato entre as cordas da raquete e a bola, o "efeito estilingue" entre elas será mais eficiente: as cordas deformam mais e consequentemente transferem maior quantidade de energia para a bola. Assim você terá que acelerar menos a raquete, "economizando" o cotovelo / antebraço. Dica bem prática para aumentar o tempo de contato: "bata e acompanhe a trajetória da bola com a cabeça da raquete".
Utilize O “Slice” Para Volear
Uma dica muito importante para o voleio é utilizar o efeito slice, também conhecido como "underspin". Procure "cortar" a bola, movendo a raquete de cima para baixo, isso aumentará a amplitude do golpe, evitando uma brusca desaceleração. Além disso, o efeito slice mantém a bola baixa após o contato com o solo, dificultando a devolução do adversário.
Técnica física dos Golpes
Os golpes são as suas armas nas batalhas do tênis. Quanto melhores as armas, maiores serão suas chances de vitória. Lembre-se sempre que as armas, por si só, nunca vencerão uma guerra. É a maneira pela qual elas são usadas, que determina a sua utilidade. È extremamente importante, absolutamente necessário, ter bons golpes, mas eles não representam à finalidade, é um meio para consegui-lo. Assim sendo, faça todo o possível para aprender bons golpes, mas nunca se satisfaça em ser somente um bom golpeador. Bons golpes por si só, nunca venceram uma partida de tênis ou coroaram um campeão. Não ponha o estilo acima de tudo, bom estilo é bonito e uma boa coisa de se ter, mas em todos os jogos importantes existem momentos nos quais se manda o estilo às favas e, botar a bola na quadra do adversário, se torna decisivo. Esforce-se em ter bons golpes em todos os setores da quadra, mas considere-os como meios para colocar a bola no lugar certo, no momento certo. Um golpe mal executado para o lugar certo é sempre melhor do que o mais belo golpe do mundo, para o lugar errado.
Existem alguns itens na produção dos golpes, que sobressaem dos demais e que devem estar sempre presentes à mente do tenista:
Com o mesmo esforço = Quanto menos efeito, mais velocidade e inversamente quanto a mais efeito.
Em todos os draives = De direita ou de esquerda – A cabeça da raquete, ao ser levada para trás (preparação), deve estar abaixo da linha do golpe e deve golpear a bola, em movimento ascendente, o que lhe dará o efeito “topspin” (rotativo para frente).
Nos “chops”, “slices” e “voleios” = A cabeça da raquete deve estar acima da linha do golpe, ao ser levada para trás (preparação), deve golpear a bola, em movimento ligeiramente descendente, o que lhe dará o efeito “backspin” (rotativo para a trás).
Em todos os golpes = Drives, chops, slices, voleios, smash's e saques. A cabeça da raquete deve golpear a bola diretamente em direção ao lugar da quadra adversária, onde se deseja coloca-la. O segredo se baseia no aximona geométrico “A linha reta é a distância mais curta entre dois pontos”.
Não use nuca movimentos “floreados ou exagerados” na execução dos golpes. A essência de um bom estilo é a ausência de “estilos”. Encontramos aqui um exemplo de simplicidade na verdadeira grandeza. Eliminar todo o movimento desnecessário e todo o esforço inútil e o que resta, é o estritamente necessário à boa execução do estilo. Esforce-se em fazer todos os seus golpes firmes, sóbrios, sólidos e simples. Evite golpes “fantasiosos e anormais”: eles não pagarão dividendos.
No aprendizado dos golpes, a seqüência de trabalho é distinta e bem definida:
1. Aprenda a empunhadura correta da raquete.
2. Aprenda o jogo correto de pés e a posição correta do corpo.
3. Aprenda a golpear a bola.
4. Aprenda a golpear a bola corretamente.
5. Aprenda a golpear a bola corretamente para um determinado lugar.
6. Aprenda a golpear a bola corretamente para um determinado lugar, com força, devagar ou com meia força.
Não esqueça!
O drive é o golpe-chave e o mais importante de todos, pois é usado no ataque e na defesa.
O “chop” e o “slice” são de importância secundaria, mas são vitais para a defesa e para a possibilidade de se variar o jogo.
Nenhum tenista é completo se não possuir ambos os golpes em seu repertório. Um tenista é tão bom quanto sejam bons os seus golpes de fundo de quadra, não importa quão grande seja seu jogo de rede, pois somente atrás de golpes de fundo poderá ele chegar à rede.
O primeiro passo para adquirir bons golpes é aprender as empunhaduras corretas, repare que eu disse “empunhaduras”, e não empunhadura, pois nenhuma empunhadura serve para todos os golpes.
Trataremos somente das empunhaduras “Eastern” e a “Continental” que é incluída no estilo “Eastern” para determinados golpes.
Do drive de direita (Que é a chave para aprender as outras).
Do drive de esquerda (Com uma mão e com duas mãos).
Do saque.
Empunhadura Eastern
Drive de Direita – Segure a raquete com a mão esquerda (se você for direito), com o cabo apontado para o seu corpo; coloque a palma da mão de encontro ao lado plano, oposto ao que golpeará a bola (lado direito do cabo, em relação a você), de maneira que o cabo e seu braço formem uma linha reta. Feche os dedos firmemente ao redor do cabo. A face de sua raquete que baterá a bola, e a palma de sua mão, está num mesmo plano e não existe uma linha quebrada em seu pulso, ele está completamente reto. Esta é a empunhadura-chave “Eastern” e é a que sempre deve ser aprendida primeira.
Drive de Esquerda (Com uma mão) – Segurando a raquete como descrito acima. Mova sua mão para trás, até que a palma da mão fique na face plana superior do cabo e com o braço formando quase uma linha reta com ele. Feche os dedos firmemente ao seu redor, com o polegar diagonalmente atrás, e não paralelo do cabo. Para golpear a bola, você usará as cordas oposta à usada na direita.
Drive de Esquerda (Com duas mãos) – Como descrito no “Drive de Direita”, coloque a palma de sua mão esquerda no lado plano oposto a da mão direita e feche os dedos firmemente ao redor do cabo. Para golpear a bola, você usará as cordas oposta à usada na direita.
Empunhadura Continental
Esta empunhadura, também conhecida como “Universal”, é usada no slice, no chop, no voleio, no esmeche, no lobe e deixada, bem como nos três tipos de saque: “slice”, chapado e mo “American Twist”. Nunca deve ser usada nos drives, particularmente no de direita, onde não dá firmeza.
Mova a mão um oitavo de círculo para trás, até que a palma da mão esja nessa faceta, que é exatamente o meio entre as posições de direita e esquerda. Feche os dedos firmemente, deixando o polegar em posição diagonal natural e quebre o pulso de modo a formar um ângulo do braço com o cabo da raquete, que fará com que a cabeça da raquete fique mais alta. A mão praticamente não mudou, mas ajeitou-se entre as empunhaduras de direita e esquerda com uma mão.
Empunhadura Para todos os Golpes
Utilize a empunhadura adequada
Se você utilizar uma empunhadura inadequada, seus movimentos para golpear a bola necessitarão de grande esforço e, portanto terão maiores chances de lesionar seu braço.
Abaixo, segue as 7 empunhaduras mais utilizadas no tênis, bem como a maneira correta de segurá-las:
Direita com top spin - Eastern de direita
Esquerda com top spin (1 mão) - Eastern de esquerda
Esquerda com top spin (2 mãos) - mão de baixo (dominante): continental; mão de cima (não-dominante): eastern de direita.
Direita com slice - Continental
Esquerda com slice - Continental
Voleio de direita - Continental
Voleio de esquerda - Continental
Smash - Continental ou between
Saque - Continental ou between
Você pode perceber que nossa referência é o centro da palma da mão dominante, apoiado em uma das 8 facetas que constituem o cabo da raquete. Nas fotos, esperamos que você possa entender ainda mais como identificar as diferentes empunhaduras e como encontrar as suas!
Veja na foto o octógono que constitui o cabo da raquete, com suas facetas numeradas de 1 a 8. Você pode identificar que as empunhaduras eastern de esquerda, eastern de direita e western de direita estão com o centro da palma da mão apoiados respectivamente nas facetas 1, 3 e 5.
Fica fácil agora: a empunhadura continental tem o centro da palma da mão apoiado na faceta 2 e a semi-western de direita na faceta 4.
Veja nesta série de fotos como a mão gira no cabo, para alinhar-se com as diferentes facetas, nesta ordem:
Adaptação do livro
“How to Play Better Tennis”
William T. Tilden - 1950
Slice e Chop
O “slice” e o “chop” são, essencialmente, golpes de defesas, que em algumas poucas circunstâncias, podem ser usados em ataque, mas esse ataque é sempre sutil e com finesse, nunca um jogo de pura força. Executando “slice” ou “chop”, deverá haver uma ligeira tendência a inclinar a cabeça da raquete para trás, mas sem exagerar, o contrário a bola será atirada para o ar. A diferença entre os dois golpes está no ângulo formado pela cabeça da raquete e a trajetória da bola. No “chop” o ângulo formado é maior do que 45° e no “slice” o ângulo formado é menor do que 45°. A técnica de execução de ambos os golpes é quase a mesma, enquanto o draive é sempre golpeado com movimento ascendente, em linha com a trajetória da bola, dando-lhe o efeito “topspin”, no “chop” e no “slice” são sempre golpeados em linha com a trajetória da bola, para baixo, com efeito descendente “backspin”. Assim ao passo que a bola no draive ao bater no chão pula para a frente, devido ao seu efeito ascendente, a “chop” e “slice”, devido a seu efeito contrário, tem a tendência a parar e afundar. O “chop” e o “slice” não são, definitivamente, golpes de grande velocidade, uma vez que, o efeito contrário agindo contra o ar, faz com que a bola se levante e flutue. É um golpe que deve ser dado paralelo ao solo ou, se o pulo da bola for suficientemente alto.
Os principais usos do “chop” e do “slice” são:
Para quebrar o ritmo de seu adversário, mesclando-o com draives e para diminuir, em um ponto, a velocidade e o tempo (defesa). Para devolução de saques muito rápidos (defesa). Para controlar as bolas que o apanhem fora de posição, particularmente as que pulem alto demais, para a execução de um draive (defesa). Como um golpe agressivo, atrás do qual se suba à rede (ataque). Note que três, dos seus quatro maiores usos, são defensivos e somente um é de ataque. Mesmo este não é tão bom quando um draive, para ser usado frequentemente.
1. Para quebrar o ritimo de seu adversário – Quase todos os tenistas gostam de adquirir um ritimo determinado e jogar mecanicamente. No entanto, conseguindo-se tira-los de seu ritimo, raras vezes conseguem readquiri-lo na mesma partida. Não há golpe que consiga tirar melhor o adversário de jogo do que o “chop” ou “slice” inteligente usado em variações com o draive. Somente o “slice”, ou mesmo uma percentagem muito maior de “slice” sobre o draive, não é bom. Mas misturando-o com o draive na proporção certa, é um ótimo forja dor de erros. Seu valor também varia de acordo com a superfície da quadra. Tem mais valor no saibro, onde o efeito é muito violento. A bola afunda mais, o pulo é mais baixo e mais curto. Pouco ainda em quadra dura, onde o pulo é muito alto e fácil de golpear, Contra um tenista que bate forte aumente os “chops”, para diminuir a velocidade da bola. Todas as vezes que você muda o efeito e a velocidade de seus golpes, obriga seu oponente a ser muito cuidadoso e, se sua concentração afrouxou, a mudança de efeito e velocidade o fará errar. O efeito do “chop” ou “slice” é cumulativo. Em alguns casos, seu oponente estará fornecendo a força nos draives. Os tenistas que batem forte gostam de bater uma bola pesada. Por outro lado, encontram dificuldade em imprimir velocidade a uma bola mole.
2. Para devolver saques muito violento – Tudo que aplica na defesa de draives violentos é também aplicável contra saques violentos. As vantagens ainda são maiores, porque o sacador tem que iniciar o ponto novamente, se você simplesmente devolve à sua quadra um “chop” ou um “slice”, bem fundo. Toda a vantagem do seu saque se perdeu e, psicologicamente, a pressão aumenta toda a vez que seu saque violento é devolvido dessa maneira.
3. Para controlar bolas que o apanhem fora de posição – Particularmente as que pulem à altura do ombro, ao levar um contra pé, o que acontece um bom número de vezes. Tenistas são apanhados muitas vezes na “terra de ninguém”, para dentro da linha de fundo, por uma bola que pula alto e que tem que ser devolvida à altura dos ombros. Nessas ocasiões é onde o “chop” funciona, com seu preparo curto e alto e o uso do pulso em movimento encurtado, é ideal para controlar a situação. Levante a cabeça da raquete e faça o movimento para baixo e através dela, assegurando-se de continuá-lo até o fim. O último uso do “chop”, o único de ataque.
4. Como um meio de avançar à rede – As mesmas regras de direção, profundidade e força, usadas o draive, são também verdadeiras para o “chop”, nessa ocasião. O “chop” de subida à rede é o único que deverá ser golpeado com força. Deve ser usado somente em bolas no meio da quadra, que pulem pelo menos a altura da cintura. É particularmente eficiente em pulos da altura dos ombros ou da cabeça. Sua maior vantagem está no fato que pode ser executado quase de qualquer posição e, usualmente, de um ponto mais perto do pulo da bola do que o draive, podendo o avanço, assim, ser um pouco mais rápido.